segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Sexualidade na Adolescência e as Tecnologias

Sexualidade na Adolescência: escola e tecnologia aliadas na orientação



Justificativa






O tema escolhido se dá em virtude de ser na adolescência do ser humano que se aflora e se faz mais conhecido ou se ampliam as dúvidas, contudo se sabe que a mesma é uma construção social e histórica, portanto de acordo com os padrões, valores, culturas, do meio em que a pessoa está inserida e acontece durante a vida toda desde o nascimento à terceira idade.






A escola enquanto instituição responsável pela educação formal, não pode se omitir do dever de educar também para a vida sexual saudável e responsável, diversos projetos podem ser desenvolvidos com vistas trabalhar essa temática que é de fato muito importante na vida humana. Nesse contexto ressalta-se a preocupação do Ministério da Educação em orientar os educadores para o desenvolvimento de projetos sobre sexualidade.







Partindo desse entendimento é que este projeto visa superar a visão exclusivamente reprodutiva, e compreender também a cultura, aspectos da saúde, valores éticos, e o exercício da cidadania. Os temas que serão abordados no sentido de buscar esclarecimentos serão: Saúde Sexual, Orientação do desejo, gravidez na adolescência: riscos e conseqüências, vulnerabilidade e situações de riscos.







As tecnologias serão instrumentos utilizados em parceria e co-autoria de alunos e professores nas pesquisas de informações e produções de materiais dos próprios alunos.

Objetivos

Fomentar a discussão sobre a sexualidade entre jovens adolescentes dentro do contexto histórico-social e cultural em que se vive a partir de informações seguras e desprovidas de preconceitos.

Contribuir com o desenvolvimento sexual sadio dos jovens e para a redução dos riscos de contaminação ou gravidez indesejada.






Público Alvo

Jovens adolescentes e pré-adolescentes, alunos da escola, e da comunidade vizinha. Este não é um grupo homogêneo, portanto com estilos de aprendizagem diferentes desde o visual, auditivos, lógicos, tácticos, musicais, linguísticos... por essa razão é que serão desenvolvidas diversas atividades de modo que se possa alcançar o maior número de pessoas possíveis com esta proposta.








Dinâmica da Atividade

  • Palestra com um profissional especializado
  • Pesquisas bibliográficas sobre as temáticas envolvidas para mesa redonda, os alunos poderão utilizar a internet para buscar informações em sites de instituições que trabalhem esta temática

  • Produção de jornal virtual (blog) sobre a temática pesquisada, nesse jornal deverá ter: entrevistas, relatos de experiências, Charges, enquetes e informações. No blog deverá ser adicionado também um vídeo informativo.
  • Realização de um teatro sobre um dos temas (gravidez na adolescência, orientação do desejo e situações de risco) o teatro poderá ser gravado e postado no blog posteriormente.
  • A partir do tema escolhido, criar uma paródia ou uma música a ser apresentada no mesmo dia da apresentação do teatro.
  • Elaborar trabalho com história em quadrinhos: software educacional GIBIZINHO - trabalho buscando o conhecimento prévio do aluno. Encerramento com apresentação de dados pesquisados em stands, e das produções teatrais e musicais.







Período de Realização

Durante o primeiro semestre do ano letivo de 2009.








Critérios de Avaliação








Observação do desempenho dos alunos nas atividades propostas, criatividade e envolvimento nos processos e não apenas no final do projeto. Será desenvolvida também uma auto-avaliação tendo em vista desenvolver a capacidade de análise crítica de cada educando.





Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde e Prevenção nas Escolas: atitude pra curtir a vida. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. Diretrizes para implementação do projeto.

HILDA RABELO MATTA - Escola Pública. Sexualidade e Adolescência. o que seria uma pessoa sexualmente educada? Belo Horizonte, 2001.

Participação:
  • Uédel Farias

Participei dos encontros, discussão, avaliação, pesquisa bibliográfica, definição com os colegas sobere a finalização do trabalho. inseri a atividade: trabalho com história em quadrinhos. Postei o trabalho no portifólio.

  • Marinalva da Silva


Tive uma participação ativa, me envolvi do inicio ao fim em toda a atividade, como se verifica na descrição a seguir:
Participei das reuniões para discussão do tema e construção da atividade;
Elaborei um rascunho da justificativa, objetivos, público alvo e atividades desenvolvidas (que foram melhoradas posteriormente no grupo, eu estava mais uma vez presente);
Colaborei na escolha da imagem e vídeo para ser postado;
Baixei o vídeo e postei ( usando o endereço do Uedel)

  • Antônio Gaspar Lima

Participei dos encontros, discussão, análisei pessoalmente, avaliei e com os colegas definimos a proposta final do trabalho para postagem.

  • Acilina Coelho

Participei dos encontros, fiz análisese pessoal para a definição do trabalho, disponibilizei sala e equipamentos na UNIVIMA para os encontros de discussão e finalização do trabalho; participei das decisões de finalização do projeto proposto a ser postado.


Dicas de vídeos sobre o tema

http://br.youtube.com/watch?v=2DFpnvsLDEA
http://br.youtube.com/watch?v=i794ja695hy&feature=related
http://br.youtube.com/watch?v=w71zGnpe7CI&feature=related
http://br.youtube.com/watch?v=OGpMk7MU6pM&feature=related
http://br.youtube.com/watch?v=JBMt5zo3x8M&feature=related

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

APRENDIZAGEM

Aprendizagem ativaA aprendizagem é o processo pelo qual um comportamento, ou a disponibilidade para um comportamento, é modificado pela experiência, podemos dizer que a aprendizagem ativa, é hoje uma necessidade nas salas de aula em qualquer tipo de aprendizagem podendo ser presencial ou a distância. Essas propostas tem que ser comuns em qualquer situação, Refere-se tanto à aquisição de uma resposta inteiramente nova quanto à mudança de uma determinada conduta já presente no repertório da criança.A programação envolve atividades variadas, destinadas a promover o desenvolvimento físico, intelectual e emocional dos educandos. Inclui, entre outros itens, a educação física e os jogos, a consciência ecológica, a educação sensorial, a socialização, a prática do pensamento criador e crítico, a sondagem de aptidões, o incentivo ao raciocínio lógico e o estímulo ao senso estético, em um esforço integrado de desenvolvimento da personalidadePara uma aprendizagem ativa em EaD, especificamente, o mediador poderá elaborar uma estrutura de tópicos e subtópicos, apresentando os objetivos de cada um deles, de forma a preparar o aluno ao conteúdo que estar por vir. Utilizando ainda a técnica de mapas conceituais, o aluno poderá possuir seus "blocos de aprendizagem", ou "organizadores de avanço" pois o elaborador do conteúdo se atentará aos conceitos mais relevantes e que necessitam de um maior aprofundamento para a devida apropriação.Portanto, segundo Perrenoud (2000):"A competência do professor é, pois, dupla: investir na concepção e, portanto, na antecipação, no ajuste das situações-problema ao nível e às possibilidades dos alunos; manifesta-se também ao vivo, em tempo real, para guiar uma improvisação didática e ações de regulação. A forma de liderança e as competências requeridas não se comparam àquelas que exigem a condução de uma lição planejada, até mesmo interativa" (p.45)Assim, o aluno pode ser estimulado a pensar cada vez mais, pedindo a ele que faça o que se segue.- Responder perguntas;- Tomar nota mentalmente;- Resumir; - Interpretar; - Fazer conexões entre os fatos; - Relacionar com o cotidiano e solucionar problemas propostos.http://www.objetivo.br/infantil/ed_infantil/metodologia_ativa.asphttp://portal.webaula.com.br/noticia.aspx?sm=noticias&codnoticia=371
Postado por gaspar às 17:45

sábado, 27 de setembro de 2008

Aprendizagem Ativa


A aprendizagem ativa é hoje uma necessidade nas salas de aula tanto presencial como a distância. Ela apresenta proposta de superação da educação bancária em que o aluno apenas recebia e tinha que “armazenar” as informações que lhes eram transmitidas, agora o aluno é convidado a aprender participando através de projetos colaborativos e de resolução de problemas. Essas características são comuns tanto na modalidade presencial como na Educação à Distância, para o desenvolvimento de atividades pedagógicas nessa proposta educativa pode-se contar com o auxilio fundamental das tecnologias da Informação e Comunicação e dos suportes virtuais.
Nesse contexto, Laaser (2000) apud Nunes (2004), descreve alguns propósitos da aprendizagem ativa conforme se verifica a seguir algumas dessas proposições: ajudar os estudantes a aprender, fazendo-os usar a informação encontrada; Capacitar o elaborador e os estudantes a estabelecer um diálogo; Motivar os estudantes a continuar aprendendo; Encorajar os estudantes por meio da conclusão bem-sucedida de seu trabalho e Verificar o progresso dos alunos.
Os livros textos não são tão atraentes para os alunos que vivem numa sociedade em que as tecnologias fazem parte do seu dia-a-dia tornando-o interativo desde os meios de comunicação, os brinquedos, os jogos até as relações pessoais, pois se apresenta com leituras lineares e sem participação do aluno onde o único papel é de leitor passivo. Todavia a postura do professor e sua proposta pedagógica também podem melhorar essa relação da leitura do livro texto, ele pode ser um pretexto para o desenvolvimento de outras atividades interativas. Segundo Chartier (2002) apud Pan (2004) “o novo suporte do escrito não significa o fim do livro ou a morte do leitor”.
Educadores e educandos devem perceber nos
suportes virtuais novas possibilidades de reunir diversos tipos de livros em uma grande biblioteca e de desenvolvimento de novas formas de leitura que surgem onde o aluno tem maior controle do que lê e do como lê facilitando ainda mais o desenvolvimento de uma aprendizagem ativa. Em relação à produção textual os hipertextos dão condições aos educandos de construírem em parceria num processo de co-autoria e superação de uma construção linear, para o desenvolvimento dessas novas práticas de leitura e escrita exige-se que haja mudança na atitude e postura do aluno que se torna mais autônomo, e na do professor que deve valorizar a autonomia dos educandos e a interação entre os alunos e destes com o objeto de aprendizagem e com ele e no desenvolvimento dos projetos educativos estabelecendo uma via de aprendizagem de mão dupla.
Ler nesse novo contexto de acordo com Correia e Antony (2003) apud Pan (2004) “mergulhar nas malhas da rede, é perder-se é libertar-se, na medida em que a linearidade dá lugar ao hipertextual, ao móvel e flexível, à interatividade”. Nesse cenário o risco que se corre é a de pela fartura de textos e facilidade em que encontra as informações o leitor pode tornar-se disperso o que nos processos educativos seria prejudicial ao que se chama a atenção dos professores para se manterem atentos quanto a esta questão e consigam juntamente com os educandos desenvolverem uma aprendizagem ativa.

REFERÊNCIAS

NUNES, Tcheilly. Aprendizagem ativa: uma necessidade da educação, presencial e à distância. 2004. Disponível em: . Acesso em: 26 set. 2008.

PAN, Maria Claudia de Oliveira. LEITURA COM USO DE SUPORTES VIRTUAIS: UMA NOVA QUESTÃO. 2004.Unesa,Rio de Janeiro.Disponível em: . Acesso em: 24 set. 2008.


terça-feira, 16 de setembro de 2008

O QUE HOUVE COM A EVOLUÇÃO?


O que aconteceu? Qual o motivo de tamanha mudança?

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Educação e Tecnologia

Marinalva Silva

A humanidade ao longo de sua história tem desenvolvido tecnologias para lhe auxiliar nas mais diversas atividades que desenvolvem nas suas relações pessoais e profissionais. Observa-se esta produção, desde o homem primitivo com o desenvolvimento da fala, a descoberta do fogo, o invento da roda, dos instrumentos de produção agrícola, das formas de organização das comunidades... de maneira que o desenvolvimento de tecnologias tem sido uma constante na história da humanidade. Desde o desenvolvimento da fala, da invenção da escrita até aos dias atuais o modo de comunicar as informações tem evoluído significativamente, provocando assim mudanças significativas no papel da escola, onde o professor deixa de ser o centro do processo ensino-aprendizagem.

Os avanços tecnológicos são perceptíveis nos diversos meios da sociedade, (nos lares, no comércio, na indústria, nas relações pessoais...) se as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação estão presentes e interferindo nestes ambientes, a escola não pode ficar alheia a esse processo, é questionável dizer que a escola/educação forma para a vida e para a cidadania quando se omite da utilização destas ferramentas numa sociedade eminentemente tecnológica. Todavia é importante estar atento para não ir aos extremos em que se adota um posicionamento tecnófilo ou tecnófobo.

Para os educadores tecnófilos, as tecnologias serão responsáveis pela superação dos problemas educacionais, enquanto que para os tecnófobos elas são ameaças, riscos aos processos de ensino aprendizagem e para a relação professor X aluno por essa razão são contrários à utilização das tecnologias na educação. Entre esses dois radicais pensamentos se encontra os que defendem ser necessário desenvolverem um ambiente de trabalho educacional que esteja em consonância com as necessidades e mudanças ocorridas na sociedade do século XXI e o desenvolvimento de habilidades e competências pelos alunos, formando cidadãos nesse século capazes de exercer sua cidadania plena, não alheios ao processo de informatização que o mundo vive.

O papel da escola neste contexto é o de socializar, refletir, construir e reconstruir os saberes elaborados, a escola segundo Libâneo (2001) é um espaço de síntese, lugar onde se aprende a buscar informação e os elementos cognitivos para analisá-la criticamente e darem a ela um significado pessoal. Nesta perspectiva, as novas tecnologias são instrumentos que auxiliam significativamente tanto aos educandos com aos educadores, nesta ação de síntese que se propõe e na formação de um cidadão pleno.



REFERÊNCIAS

LIBANEO, José Carlos. ADEUS PROFESSOR, ADEUS PROFESSORA: Novas Exigências Educacionais e Profissão Docente. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001.


GIONOLLA, Raquel. Informática na Educação: Representações Sociais do Cotidiano. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
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