Marinalva Silva
A humanidade ao longo de sua história tem desenvolvido tecnologias para lhe auxiliar nas mais diversas atividades que desenvolvem nas suas relações pessoais e profissionais. Observa-se esta produção, desde o homem primitivo com o desenvolvimento da fala, a descoberta do fogo, o invento da roda, dos instrumentos de produção agrícola, das formas de organização das comunidades... de maneira que o desenvolvimento de tecnologias tem sido uma constante na história da humanidade. Desde o desenvolvimento da fala, da invenção da escrita até aos dias atuais o modo de comunicar as informações tem evoluído significativamente, provocando assim mudanças significativas no papel da escola, onde o professor deixa de ser o centro do processo ensino-aprendizagem.
Os avanços tecnológicos são perceptíveis nos diversos meios da sociedade, (nos lares, no comércio, na indústria, nas relações pessoais...) se as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação estão presentes e interferindo nestes ambientes, a escola não pode ficar alheia a esse processo, é questionável dizer que a escola/educação forma para a vida e para a cidadania quando se omite da utilização destas ferramentas numa sociedade eminentemente tecnológica. Todavia é importante estar atento para não ir aos extremos em que se adota um posicionamento tecnófilo ou tecnófobo.
Para os educadores tecnófilos, as tecnologias serão responsáveis pela superação dos problemas educacionais, enquanto que para os tecnófobos elas são ameaças, riscos aos processos de ensino aprendizagem e para a relação professor X aluno por essa razão são contrários à utilização das tecnologias na educação. Entre esses dois radicais pensamentos se encontra os que defendem ser necessário desenvolverem um ambiente de trabalho educacional que esteja em consonância com as necessidades e mudanças ocorridas na sociedade do século XXI e o desenvolvimento de habilidades e competências pelos alunos, formando cidadãos nesse século capazes de exercer sua cidadania plena, não alheios ao processo de informatização que o mundo vive.
O papel da escola neste contexto é o de socializar, refletir, construir e reconstruir os saberes elaborados, a escola segundo Libâneo (2001) é um espaço de síntese, lugar onde se aprende a buscar informação e os elementos cognitivos para analisá-la criticamente e darem a ela um significado pessoal. Nesta perspectiva, as novas tecnologias são instrumentos que auxiliam significativamente tanto aos educandos com aos educadores, nesta ação de síntese que se propõe e na formação de um cidadão pleno.
REFERÊNCIAS
LIBANEO, José Carlos. ADEUS PROFESSOR, ADEUS PROFESSORA: Novas Exigências Educacionais e Profissão Docente. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
GIONOLLA, Raquel. Informática na Educação: Representações Sociais do Cotidiano. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
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segunda-feira, 15 de setembro de 2008
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Um comentário:
Uedel estou precisando de algum tempo seu para trabalharmos o nosso blog de grupo, tem algumas situações qeu não estou conseguido entender a forma de como trabalhar.
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